Ah, o Dia dos Pais! Aquela data em que a gente tenta compensar o ano inteiro de pequenas (e grandes) implicâncias com um presente que ele provavelmente vai guardar no armário e usar só em ocasiões especiais… tipo, nunca. Mas ei, a intenção é o que conta, certo? E que intenção maravilhosa a nossa de homenagear aquele cara que, sei lá, nos ensinou a andar de bicicleta (e cair de cara no asfalto), a consertar coisas (e quebrar mais ainda) e a acreditar em contos da carochinha (tipo, que ele sabe para onde estamos indo no GPS). Afinal, quem nunca ouviu um “Relaxa, eu sei o caminho!” seguido de 3 horas de voltas e mais voltas, só para descobrir que ele estava tão perdido quanto a gente? Ou então, aquele “Deixa comigo, eu conserto isso rapidinho!” que termina com a gente tendo que chamar um profissional porque a gambiarra dele fez a casa inteira ficar sem luz? Mas no fundo, a gente ama essas pequenas (e grandes) gafes paternas. Elas fazem parte da nossa história, das nossas memórias, e de todo aquele carinho inexplicável que sentimos por esse ser que, apesar de tudo, sempre estará lá para nos amparar, nos dar conselhos (mesmo que a gente não peça) e, claro, nos encher de orgulho (e vergonha alheia) com suas piadas sem graça. E que tal a saga para escolher o presente perfeito? Aquele que demonstre todo o nosso amor e gratidão, mas que também seja útil e que ele realmente use. Missão quase impossível! A gente vasculha as lojas, a internet, pede a opinião da mãe (que já sabe o que ele quer há meses, mas não conta pra gente pra dar emoção), e no final, acabamos comprando aquela camisa de time que ele já tem cinco iguais ou aquela ferramenta que ele nunca vai usar. Mas o importante é o gesto, né? A gente embrulha o presente com todo o carinho, faz um cartão com uma mensagem emocionante (e umas piadinhas internas pra dar um toque pessoal) e espera ansiosamente pelo momento da entrega. E quando ele abre o presente, a gente observa cada reação, cada sorriso, cada brilho nos olhos. E aí, naquele instante, a gente sabe que todo o esforço valeu a pena. Porque o Dia dos Pais não é sobre presentes, é sobre celebrar o amor, a cumplicidade e a parceria entre pais e filhos. É sobre agradecer por todos os momentos, por todos os ensinamentos e por todo o apoio. É sobre dizer “Eu te amo” de uma forma especial, mesmo que a gente já diga isso todos os dias (ou quase). Então, neste Dia dos Pais, abrace o seu pai, diga o quanto ele é importante pra você e prepare-se para mais um ano de gafes, piadas sem graça e muito amor. Porque no final das contas, é isso que realmente importa.
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